O Conselho Estadual de Cultura esteve hoje, dia 28/09, no Auditório do Museu de Artes do Rio Grande do Sul – MARGS, em Sessão Plenária Ordinária, juntamente com a Presidente do CODIC, Sra. Joyce Reis, e com os dirigentes culturais Dayan Santarosa, de Carlos Barbosa, Evandro Soares, de Bento Gonçalves, Talita da Rosa e Janice Andreia Montinger, de Sapiranga, Marlisa Sartori Bratti, de Roca Sales e Moacir Sarmento e Cleidiane Sanmartin, de Campo Bom.
O encontro entre o Conselho, CODIC e dirigentes culturais foi considerado um momento simbólico pelos presentes, visto que ouvir os representantes dos municípios do RS é necessário para a cultura do Estado, e, além disso, é uma das metas de gestão da atual Câmara Diretiva do Conselho.
Além do Cons. Presidente Marco Aurélio, a Diretiva do CEC/RS é composta pela Cons. Vice-Presidente, Paula Simon, pela Cons. Secretária, Marlise Nedel Machado e pelo Cons. Assessor Especial, Luciano Fernandes, que também estavam presentes.
O Presidente do CEC/RS, Marco Aurélio Alves, ressaltou que a implantação dos Conselhos Municipais de Cultura é de suma importância, seguindo o exemplo dos Sistemas Estadual e Nacional de Cultura. Além disso, falou da importância de que cada instância cumpra a sua respectiva função e que se fortaleça a cultura através da integração de todas elas.
A Presidente Joyce Reis, que assumiu o comando do CODIC em julho deste ano, fez uma apresentação, com projeção em Power Point, informando dados da adesão dos municípios gaúchos ao Sistema Nacional de Cultura; também falou acerca do trabalho que vem desempenhando na sua atual gestão. Os principais pontos, enfatizados em sua fala, foram sobre a necessidade de estimular a valorização financeira dos artistas regionais, a importância do FAC para as cidades que não conseguem captar recursos via Lei de Incentivo a cultura, sobre os desafios que os gestores culturais enfrentam para realizar políticas públicas em suas cidades e falou também sobre editais, legislações e convênios.
Os Conselheiros tiveram a oportunidade de discorrer sobre alguns tópicos como, por exemplo, o Plano Estadual de Cultura, a organização dos municípios quanto à construção de instâncias de cultura, o estabelecimento de metas no Plano Estadual de Cultura, que atualmente conta apenas com diretrizes. Algumas das questões também levantadas pelos Conselheiros foram acerca dos trabalhos e resultados realizados pela FAMURS-CODIC, das baixas adesões municípais ao Plano Nacional de Cultura, da acessibilidade, entre outros.
Em suma, Joyce respondeu aos questionamentos, ressaltando que houve em 2010 um grande fomento do Ministério da Cultura e que o mesmo não acontece desde 2013. Falou que há dificuldade no repasse dos dados históricos entre as gestões, que são omitidos ou não informados com clareza na apuração. Por fim, ressaltou a importância quanto ao cumprimento da legislação da acessibilidade e do PPCI.
Ao final, Cons. Presidente Marco Aurélio esclareceu que existem limitações para realizar no interior do estado, a mesma articulação que acontece na Capital e região metropolitana, sugerindo, aos presentes, que se busque levar ao interior a realização de encontros como o realizado hoje.
Fotos: Viviane Vanzella
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