1/9/2010

PAIXÃO CÔRTES, PATRONO DA 56ª. FEIRA DO LIVRO DE P.ALEGRE

Com a maioria dos votos do colegiado especial, constituído pelos membros da diretoria da Câmara Rio-Grandense do Livro, Ex-Patronos que são integrantes do Conselho dos Ex-Patronos da Feira do Livro (COPA), secretários de Cultura do estado e do município de Porto Alegre, Conselho Estadual de Cultura, Conselho Estadual de Educação, titulares de entidades ligadas ao Livro, reitores de universidades com sede na capital e representantes dos patrocinadores e apoiadores, JOÃO CARLOS PAIXÃO CÔRTES foi eleito na manhã desse primeiro dia de setembro, o patrono da 56ª.Feira do Livro de Porto Alegre.
Nascido em 1927 em Santana do Livramento, Paixão Côrtes é agrônomo, folclorista, compositor, radialista, escritor, pesquisador da cultura gaúcha e brasileira, verdadeiro ícone da cultura gaúcha, tendo sido modelo para a estátua do Laçador, erguida diante do aeroporto Salgado Filho, na entrada da capital rio-grandense em 1958.
Como co-fundador do renascimento do movimento regionalista que resultou no MTG, com a criação em 1948 do primeiro centro de tradições do estado, junto com Barbosa Lessa e outros grandes nomes, era uma dívida da cidade e da tradicional Feira que se dará de 29 de outubro a 15 de novembro, pela 56ª. vez na Praça da Alfândega, a mais tradicional de Porto Alegre, agora esparramando-se até o Cais do Porto, e este ano lutando pelo seu espaço, limitado pelas obras do Projeto Monumenta.
Tem Paixão Côrtes vários livros publicados e aqueles que não se encontram esgotados, poderão ser encontrados nas barracas da Feira.
O sistema de escolher um Patrono para a Feira do Livro de Porto Alegre foi instituído em 1965, elegendo-se então patronos já falecidos, o que durou até 1984, quando se começou a homenagear patronos vivos.
Antes disso havia apenas um orador oficial que representava a Câmara ou os demais participantes da Feira.
Eis a lista completa:

1965 – Alcides Maya
1966 – J.Simões Lopes Neto
1967 – Alceu Wamozy
1968 – Caldas Jr.
1969 – Eduardo Guimaraens
1970 – Augusto Meyer
1971 – Manoelito de Ornelas
1972 – Luiz Vaz de Camões
1974 – Leopoldo Boeck
1975 – Athos Damasceno Ferreira
1976 – Erico Veríssimo
1977 – Henrique Bertaso
1978 – Walter Spalding
1979 – Auguste de St. Hilaire
1980 – Moysés Vellinho
1981 – Adão Juvenal de Souza
1982 – Reynaldo Moura
1983 – Monteiro Lobato e José Bertaso.

A partir daqui, patronos vivos, quando eleitos:

1984 – Maurício Rozemblatt
1985 – Mario Quintana
1986 – Cyro Martins
1987 – Moacyr Scliar (o mais antigo patrono vivo)
1988 – Alberto André
1989 – Maria Dinorah
1990 – Guilhermino César
1991 – Luis Fernando Veríssimo
1992 – P.F.Gastal
1993 – Carlos Reverbel
1994 – Nelson Boeck, Edgardo Xavier, Mario de Almeida Lima e Sétimo Luizelli (livreiros)
1995 – Caio Fernando Abreu
1996 – Lya Luft
1997 – L.A.Assis Brasil
1998 – Patrícia Bins
1999 – Décio Freitas
2000 – Barbosa Lessa
2001 – Armindo Trevisan
2002 – Ruy Carlos Ostermann
2003 – Walter Galvani
2004 – Donaldo Schüller
2005 – Rovílio Costa
2006 – Alcy Cheuiche
2007 – Antonio Hohlfeldt
2008 – Charles Kiefer
2009 – Carlos Urbim
2010 – Paixão Côrtes

Entre os patronos atualmente em atividade, dois são membros deste Conselho de Cultura: Alcy Cheuiche e Walter Galvani.